quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Utilização de um programa de imagens vetoriais

Vamos iniciar agora a utilização de programas de imagens vetoriais.

Aqui vai a imagem do programa com que agora estamos a trabalhar!...

Modelos de cor

Existem vários modelos de cor, no campo da imagem digital e, estão adaptados aos dispositivos de saída

  • Modelo de  cor RGB (RED GREEN BLUE)
O modelo RGB, é um modelo aditivo que utiliza a combinação das três cores primárias: vermelho, verde e o azul. O sistema usado para a criação de cores no monitor baseia-se nas mesmas propriedades fundamentais da luz que ocorrem na natureza. Essa é a base do modelo de cores RGB.
Em termos técnicos, as cores primárias de um modelo são cores que não resultam da mistura de nenhuma outra cor.

Existem diversos modos de caracterizar a intensidade de cada uma das cores primárias que intervém na composição da cor resultante:
  • Decimal: valores compreendidos entre 0 e 1 (0 significa a ausência de cor e 1 significa a intensidade máxima da cor)
  • Inteiro: valores compreendidos entre 0 e 255.
  • Percentual: a intensidade de cada uma das cores primárias é classificada de 0% até 100%
  • Hexadecimal: a notação hexadecimal é utilizada em linguagem HTML e JavaScript e resulta de uma combinação de 3 códigos e dois dígitos
Aplicações do modelo

As aplicações deste modelo estão relacionadas com a emissão de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs de televisão. Como por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um computador têm em conta o facto e o olho e o cérebro humano interpretarem determinados comprimentos de onda de luz vermelha, verde e azul.

Quero também deixar uma nota dedicada à resolução e profundidade de uma imagem (assunto abordado na aula).
  • Resolução de uma imagem
É a quantidade de informação que a imagem contém por unidade de comprimento, ou seja, o número de pixéis por polegada.
A resolução determina o nivel de detalhe e os  requisitos de armazenamento da mesma.

  • Profundidade
Indica o número de bits usados para representar a cor de um pixél numa imagem. Este valor é definido por bits por pixél.


  • Modelo de cor CMYK
Sistema de cores formado por Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto (Black).
O modelo CMYK funciona devido à absorção de luz, pelo facto de as cores que são vistas, terem uma parte de luz que não é absorvida.

Este modelo baseia-se na forma como a natureza cria as cores quando reflete parte do espetro de luz e absorve outros. Por isso, é considerado um modelo subtrativo, porque as cores são criadas pela redução de outras à luz que incide na superfície.

Aplicações do modelo

As aplicações CMYK é utilizado na impressão em papel. A impressão, utilizando este modelo assenta na sobreposição de camadas de tintas de ciano, magenta, amarelo e preto. Desta forma, as áreas em branco indicam inexistência de tinta, e as áreas escuras indicam concentração de tinta.
Utiliza-se em impressoras, fotocopiadoras, pintura e fotografia, onde os pigmentos de cor das superfícies dos objetos  absorvem certas cores e refletem.

  • Modelo de cor HSV
HSV é a abreviatura para o sistema de cores formadas pelas componentes Hue (tonalidade), Saturation (Saturação) e Value (Valor). Este modelo é utilizado na mistura de cores do ponto de vista artístico.
 A seleção e obtenção de cores no modelo HSV é muito mais intuitiva do que nos modelos RGB e CMYK.
Características das três componentes:
  • Tonalidade  ou matiz (Hue): determina a cor ou a tonalidade (amarelo, vermelho, laranja, etc). Descreve o pigmento de uma cor e é medido em graus de 0 a 360. 

  • Saturação (Saturation): determina a profundidade ou "pureza" da cor, ou seja, a vivacidade que esta pode apresentar e é medida em percentagem (0 a 100) - quanto maior a percentagem, maior a vivaciade da cor.

  • Valor (Value): descreve a quantidade de branco que uma cor contém e é medido em percentagem de 0 a 100% - maior a percentagem, maior o brilho da cor.
Aplicações do modelo

Comumente usado em aplicações gráficas por causa da forma como as cores são emuladas, aproximando-se da forma como o ser humano perceciona a cor.

  • Modelo de cor YUV
Este é o modelo mais sensível às mudanças de intensidade da luz (luminância) do que da cor (crominância). Este, baseado na luminância, permite transmitir componentes de cor emmenos tempo do que seria necessário se fosse utilizado o modelo RGB. Ao mesmo tempo, o modelo YUV permite transmitir imagens a preto e branco e imagens de cor de forma independente.

Aplicações do modelo

É adequado às televisões a cores porque permite enviar a informação da cor separada da informação de luminância. Este modelo também é adequado para sinais de vídeo.

Fontes:
Apontamentos da aula
http://prezi.com/m89ji-zcxelf/modelo-hsv-caracterizacao-aplicacoes/
http://esagapib12ano.blogspot.pt/2010/04/ainda-sobre-teoria-da-cor-o-modelo-yuv.html
http://www.ic.uff.br/~aconci/MODELOHSV.html
http://www.ufrgs.br/engcart/PDASR/formcor.html#4
http://www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti/comput_graf06_Cores.pdf
https://sites.google.com/site/esagapib12/os-modelos-da-cor

domingo, 18 de novembro de 2012

Cor

Dentro da subunidade Imagem, vamos abordar agora a Cor. Essencialmente vou tratar do conceito de cor, a forma como a cor é interpretada pelo cérebro humano, a importância dos modelos de cor, e por fim a distinção entre o modelo aditivo e o modelo subtrativo.


  • Conceito
A cor é uma sensação produzida pelos raios luminosos nos órgãos visuais, sendo interpretada pelo cérebro. Trata-se de um fenómeno físico-químico em que cada cor depende depende do comprimento de onda.
Nota: A cor branca é luz isenta de cor e o preto é a ausência de cor.


  • Forma como a cor é interpretada pelo cérebro humano
A cor é simplesmente um comprimento de onda de luz que é percecionado pelo olho humano. A luz é formada não só por ondas, mas também por partículas denominadas de fotões. A luz que chega aos nossos olhos é, na verdade, formada pela combinação de várias cores.
Os comprimentos de onda da luz visível variam entre os 400 e os 700 nanómetros.
Toda a luz refletida que chega aos nossos olhos é interpretada como cor. Na retina, milhares de células em forma de cone são excitadas quando atingidas por fotões, fazendo com que uma rede de neurónios transmita energia ao cérebro e  este, por sua vez,  interpreta a informação recebida.
Existem três tipos de células cone nos nossos olhos. Um tipo de células é mais excitada por fotões de cor vermelha, outro tipo é mais excitado por fotões de cor verde e outro por fotões de cor azul.
Quando todas as células são excitadas, percecionamos a cor branca, e se nenhuma sofre estimulação, veremos o preto.
É por isso que o padrão de cores usado no computador é chamado RGB, que representa as  cores Vermelha, Verde e Azul (Red Green, Blue).

A visão pode ser de dois tipos:

  • Visão escotópica
A  visão escotópica é produzida exclusivamente pelos bastonetes. Este tipo de visão é utilizado durante a noite ou em ambientes escuros. Como os cones não funcionam em condições de baixa luminosidade, neste tipo de visão não há perceção das cores.

  • Visão fotópica
Visão fotópica é o termo científico que se dá à visualização das cores por parte do olho humano, durante o dia e em condições normais de luminosidade.
A luz que é projetada na retina é interpretada pelos cones. Em cada olho existem 5 milhões de cones distribuídos por três tipos, um distingue o vermelho (64%), outro o verde (32%), e o último distingue o azul (2%)


  • Importância dos modelos de cor
A finalidade de um modelo de cor é, basicamente, fornecer métodos que permitem especificar uma determinada cor, utilizando um sistema de coordenadas na qual a cor é representada por um ponto.
Um dos objetivos pretendidos na criação de modelos de cor está, precisamente, no facto de ter em conta  a natureza do olho humano, da luz e da cor.


  • Distinção entre o modelo aditivo e o modelo subtrativo
Modelo aditivo
Num modelo aditivo a ausência de luz corresponde à cor preta, enquanto que a mistura dos comprimentos de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indicam a presença da luz ou a cor branca.
O modelo aditivo explica a mistura dos comprimentos de onda de qualquer luz emitida.
Os monitores e televisores, utilizam o modelo aditivo (modelo RGB) para representar a cor.


Modelo subtrativo
Num modelo subtrativo, ao contrário do modelo aditivo, a mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz.
A ausência de cor corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim todos refletidos.
As impressoras e plotters utilizam modelos subtrativos para representar a cor (modelo CMYK)


Fontes:
Apontamentos disponibilizados na aula
http://pontov.com.br/site/opengl/182-cores
http://www.google.com/imgres?um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=637&tbm=isch&tbnid=mi34CzTvA2JUqM:&imgrefurl=http://www.igeo.pt/gdr/tutorial
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o_escot%C3%B3pica
http://teoriadacorpedrocorreia.blogspot.pt/2011/12/visao-escotopica-e-visao-fotopica.html
http://aplinf.blogspot.pt/2007/11/viso-escotpica-viso-fotpica.html
http://www.google.com/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&tbo=d&biw=1280&bih=637&tbm=isch&tbnid=jUcaWLLczOvoKM:&imgrefurl=http://teoriadacorinesrita
http://www.google.com/imgres?um=1&hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=594&tbm=isch&tbnid=b0oYED_Nh5POBM:&imgrefurl=http://www.novacon.com.br/ba
http://api-margaridaramos.blogspot.pt/2010/02/modelos-de-cor-aditivo-e-subtractivo.html
http://www.google.com/imgres?hl=pt-BR&tbo=d&biw=1280&bih=594&tbm=isch&tbnid=hQb0u2TOa95_rM:&imgrefurl=http://blogaindasemnome.blogspot.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Utilização do Sistema Multimédia - Imagem

Após a abordagem à primeira subunidade deste capítulo ( Texto), inicia-se agora uma nova subunidade - a Imagem.

  • Conceito 
Provém do latim imago, e significa a representação visual de um objeto.
O conceito engloba tanto a imagem adquirida como sendo gerada pelo ser humano, como por exemplo a criação artística, e também engloba o simples registo foto-mecânico, a pintura, o desenho, a gravura.
Mas hoje em dia, as imagens aparecem vinculadas a outros objetivos com diferentes fins, de exemplo temos os anúncios publicitários impressos em páginas de revistas, o cinema, a televisão, entre muitos outros.

A Imagem é o melhor meio para se passar uma mensagem, pois é clara, capaz de despertar sentimentos e transmitir  realidades.




  • Imagens digitais
Uma imagem digital é a representação de uma imagem bidimensional usando números binários codificados de modo a permitir o seu armazenamento, tranferência, impressão ou reprodução, e o seu processamento por programas informáticos específicos.
A utilização de imagens digitais pode estar associado a muitos campos como: o ensino, a indústria (por exemplo a avaliação da coloração de fruta), o comércio, entre outros.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Fontes escaladas - Arial

É uma família tipográfica sem serifa, ou seja, uma conjunto de fontes derivadas da fonte "padrão" Arial. Também pode designar uma fonte específica, a Arial Regular (normalmente não se utiliza o termo "regular" para uma fonte sem negrito, itálico, condensada ou expandida).

Fonte bitmapped - Courier

Courier é um tipo de letra serif monoespaçada  projetado para assemelhar-se à saída de uma greve na máquina de escrever. O tipo de letra foi projetado por Howard Kettler em 1955, e mais tarde foi redesenhado por Adrian Frutiger para a série Composer IBM Selectric de máquinas de escrever elétricas.
Embora o design da fonte Courier original foi encomendado pela IBM, a empresa optou deliberadamente pela não  exclusividade legal para o tipo de letra, tornando-se assim uma fonte padrão utilizado em toda a indústria de máquina de escrever.



Fontes Bitmapped e Escaladas

As fontes bitmapped são guardadas como uma matiz de pixéis, daí ao serem ampliadas, perderem qualidade. Estas são concebidas com uma resolução e um tamanho específico para uma determinada impressora, não podendo ser escaladas.







As fontes escaladas, ao contrário das fontes bitmapped, são definidas matematicamente e podem ser interpretadas (rendering) para qualquer tamanho que forem requisitadas.
Estas fontes contêm informações para construir os seus contornos através de linhas e curvas que são preenchidas para apresentarem um aspeto de formas contínuas, tais como as fontes Type 1, True Type e Open Type. Uma importante característica é o facto de poder ser ampliada sem, contudo, perder qualidade.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Fontes com e sem serifa

A classificação dos tipos em serifa e não-serifa é considerado o principal sistema de diferenciação de letras.

  • As fontes sem serifas (Sans Serif) desevolveram-se em Inglaterra em meados de 1820. Não têm remates nas extremidades, entre os traços grossos e finos não existe contraste, não havendo ênfase, sendo que os vértices são retos e os traços uniformes.
         Ex: Helvetica



  • As fontes com serifa são os pequenos traços (acabamentos) que ocorrem nas extremidades das letras. É notória a transição grosso - fino dando assim ênfase ao conjunto de caracteres com serifa.
       Ex: Times New Roman






  • Para melhor se apreender as diferenças destas duas fontes, nada melhor que uma imagem comparativa!



Utilização de um sistema multimédia - Texto

Uma fonte ou tipo de letra pode ser entendido como um conjunto unificado (alfabéticos, numerais e marcas de pontuação), cujos desenhos e traçados distintivos partilham as mesmas características, exibindo propriedades visuais semelhantes e consistentes.
Ex: Times New Roman

Uma família tipográfica compreende o conjunto de todas as variantes de um tipo de letra, entendendo-se por variante a inclinação (redondo ou itálico), a espessura (fino, normal ou negrito) e a largura (comprimido, condensado ou estendido). Duas das famílias universalmente mais conhecidas são a Helvética (Arial) e a Times.